Continuando a série
pérolas culturais vou colocar trechos interessantes das atas disponíveis no
site do Conselho Municipal de Cultura de Jaraguá.
No espaço destinado as
atas daquele ano encontram-se apenas 5, quando deveria haver no mínimo 9 ou 10.
Reunião realizada no
dia 15 de abril de 2008.
Meu
comentário: Esse
ano foi lançado dois editais pelo Fundo Municipal de Cultura e era ano
eleitoral. Aliás, a maioria dos projetos aprovados teve uma divulgação pífia. Já o governo estadual, mesmo se tratando de
eleições municipais não lançou nenhum. Foi o que ocorreu com o Prêmio Elisabete
Anderle que ficou para 2013.
A
iniciativa privada tem que resolver tudo? Pra quê que existe conselhos e
prefeitura então?
Meu
comentário: No
dia 17 de março de 2012 foi votado o plano municipal de cultura e no dia 12 de
setembro foi entregue ao poder executivo.
Que
agilidade hein... 4 anos e meio para criar um plano. Agora só falta a câmara de
vereadores aprovar, se é que já não foi aprovado.
Reunião de 27 de maio
de 2008.
Meu
comentário: Esse
negócio de criar a lei depois que o recurso está disponível é bem coisa de
brasileiro. Tipo criar projetos só porque há recurso disponível. Itajaí? Quer
dizer que lá não precisa ter comprovante de residência dos 3 anos anteriores ao
lançamento do edital?Teve um pessoal que veio para Jaraguá depois que os
editais foram lançados e usaram artistas daqui para poderem participar. A lei
não impede isso. É o famoso “jeitinho brasileiro”!
Não
vejo lógica num Fundo Municipal de Cultura aprovar projeto de cidadão
jaraguaense que contrata artista de outra cidade para se apresentar aqui. O
Fundo não é para valorizar a cultura local?
Meu
comentário: Quer
dizer que eu crio uma associação cultural sem fins lucrativos e a Fundação
Cultural tem de fazer o levantamento de dados da minha associação? Tem muita
associação em Jaraguá do Sul que a FC nem sabe que existe. Não fiscalizam nem
os projetos que eles patrocinam imagina correr atrás de presidentes de
associações para entrevista de levantamento de dados.
Muitas
associações só existem no papel, sem uma sede, raramente com atividades.
E
se o tal do cadastro cultural funcionasse? Quanto tempo teríamos ganho! Aquela era a hora do famoso “mapeamento cultural”.
Reunião do dia 16 de
setembro de 2008.
Meu
comentário: Conselheiro
chamando mais de 70 entidades de burras por tabela. O famoso analfabetismo
funcional. É que é assim, sem recurso o pessoal não quer saber de responder,
agora põe um edital exigindo o preenchimento desse cadastro pra ver se todas as
entidades não vão responder e participar encaminhando um ou dois projetos.
Meu
comentário: Tá
aí um forte candidato para o prêmio Simpatia Cultural. Participei de uma
reunião do conselho (08.12.11) e do I Fórum de política cultural de Jaraguá do
Sul (17.03.12) com a presença do referido “conselheiro”. Não recomendo a
ninguém.
Debater
não é apenas uma pessoa falar e praticamente obrigá-las a concordar com tudo.
Qualquer dúvida em
relação ao conteúdo das atas ou quem quiser lê-las na íntegra segue o link:
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