segunda-feira, 14 de maio de 2012

Um exemplo da falta de fiscalização (continuação)


Um dia depois de ter publicado a postagem “Um exemplo da falta de fiscalização” eu recebo o seguinte e-mail:



Respondi o seguinte...

Caro Enéias,

Primeiro, a foto foi tirada no dia 27 de outubro de 2011, em frente a sede do GATS, exatamente às 12:28. O quê mais eu preciso fazer para ter certeza que esse era o cartaz correto?

Tem alguma incoerência nisso?

O e-mail obrigando a inclusão dos logos na divulgação do projeto eu tenho e o seu endereço de e-mail aparece lá. É incoerente também?

1-Não recebi nenhum e-mail divulgando o seu projeto.

2-As leis que regem o Fundo Municipal de Cultura e o edital em questão não dizem em nenhum momento se pode ou não pode colocar outros apoiadores juntos com as logomarcas obrigatórias. Quiser é com “s”.

3-Cultura não é jogo. Apenas fiscalizo, já que o Conselho não tem tempo ou capacidade para fazer, e só a área de música pois desde o primeiro edital descobri que tem um monte de gente fazendo o que quer com o repasse, literalmente.

4-Eu sou um cidadão que apenas lê as leis. Isso te incomoda?

5-Infelizmente você levou a denúncia que está no meu blog para o lado pessoal, quando o objetivo era mostrar que não existe fiscalização na realização dos projetos culturais financiados pelo FMC. É o título da postagem, você leu?

Quando você está na sua escola? Posso dar uma passadinha lá para dizer isso na sua cara? Ou você vai me bater?

Sabe que posso pegar esse teu e-mail, imprimí-lo e fazer um BO (boletim de ocorrência), na delegacia que fica duas quadras da minha casa.

Depois disso qualquer coisinha que acontecer comigo ou na casa onde moro você vai ser o primeiro suspeito. Ou prefere que eu leve a denúncia até o Ministério Público, fica próximo a delegacia.

Relaxa, não tenho medo de você.

Como resposta recebo a seguinte mensagem:



Também quero mostrar o que eu tive que ler no meu Facebook (no mesmo dia 09/05):



Toda história tem 3 versões: a de quem conta, a de quem ouviu e a verdadeira.

Agora vamos ler a verdadeira. Eis o início...



Pouco depois recebo o seguinte e-mail:




Na sexta-feira à tarde passo na Fundação Cultural para retirar a minha correspondência, a qual, com muito prazer, vou publicar na íntegra (a princípio achei que era um convite para eu participar do Conselho Fiscal do Fundo Municipal de Cultura, mas não foi bem isso).



Eis o anexo:



Conclusões

Você, artista que deixa de fazer sua arte para ler editais, preencher formulários, procurar ideias para criar um projeto, colocar essa ideia no papel, correr atrás de documentos para anexar ao projeto, espera o resultado do edital, depois assina convênio com a Prefeitura e obviamente lê antes de assinar (vale lembrar que umas das cláusulas do convênio é a inclusão do logo da PMJS na divulgação do projeto), faz a prestação de contas com o material impresso e fotos da realização do projeto e aguarda a aprovação do Conselho e da Controladoria do Município...

Você é um otário!

Pra quê fazer tudo certo? Se quem não o fizer não vai nem precisar justificar?

O pior é pegar um caso explícito da falta de aplicação da lei, e o envolvido ficar insistindo que foi “corrigido”. Nem o trabalho de imprimir um cartaz com os 3 logos obrigatórios e encaminhar para a controladoria do município foi capaz.

Cadê o e-mail com o cartaz “correto”? Faltando apenas uma apresentação para encerrar o projeto eu fotografei um cartaz “errado” em frente a sede do GATS, quando isso foi corrigido, esse ano? Depois que o projeto terminou? Ou pior, depois que eu fiz a denúncia?

Você queria que eu te avisasse antes de fazer a denúncia?KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Aí não é denúncia né, é ação entre amigos!

A denúncia foi feita dia 06 de fevereiro e até o dia 11 de abril o Sr. Enéias não justificou o porquê da ausência da logomarca da PMJS na divulgação do projeto. Pelas mensagens que recebi acredito que um dos motivos foi a dificuldade em usar a língua portuguesa.

Os conselheiros elaboram o edital para quê? Para escolherem em quem vão aplicar as leis?

Tudo é permitido, mas nada é obrigatório!

Futuramente vou mostrar um caso de um proponente que literalmente se ferrou por não apresentar um “recibo” de uma nota fiscal.

Sim, recibo. E o guia da prestação de contas referente ao edital nem pedia a apresentação de recibo referente ao pagamento de nota fiscal.

Triste é ter que ficar lendo bobagens de um analfabeto funcional.

Já ouviu aquela frase: Aqui é “A” e “B”, “C” tá fora! Então eu sou o “A”, o Conselho é o “B” e você Enéias é o “C”. Preciso desenhar?

Em nenhum momento eu xinguei o senhor para receber mensagens daquele tipo, a minha bronca é com o Conselho Municipal de Cultura de Jaraguá do Sul.

Todas as minhas postagens são elaboradas partindo de documentos públicos, pena que nem todos se dedicam a lê-los.

Infelizmente esses documentos revelaram que o seu projeto começou errado e, também, terminou errado.

Imprima tudo o que está escrito aqui no blog e leve para um advogado, e diga para ele que você quer me processar por calúnia e difamação. Só faça o favor de levar uma câmera junto para gravar ele rindo da sua cara.

E não esqueça que além de pagar o advogado você vai ter que devolver o repasse que recebeu, integralmente. Porque a justiça não é tão boazinha como é o Conselho.

É interessante perceber como o desespero torna as pessoas ridículas.

“Ser gentil é mais importante do que estar certo”.

Obs.: Quando fui indagado via e-mail se teria coragem de dizer pessoalmente o que eu escrevi além de responder que sim e pedir um horário para fazer não recebi resposta. Sexta-feira (11/05) fui pessoalmente à Escola Enéias Raasch, com a carta do Conselho em mãos, por volta das 14 horas, mas não o encontrei.

Detalhe: Esse cara já foi Conselheiro do Fundo Municipal de Cultura, representando a música.