Acredito que a vida
seja um eterno aprendizado, pra mim ela é finita, mas até o nosso último
suspiro podemos aprender.
Há duas semanas atrás
comentei a respeito de um projeto que não incluiu uma das logomarcas
obrigatórias na divulgação de projetos financiados pelo Fundo Municipal de
Cultura.
Fui criticado (críticas
positivas e negativas), mas o foco da postagem era a ausência de fiscalização
por parte do Conselho Municipal de Cultura.
E olha que era algo
simples.
Quero lembrar o que
escrevi no primero post do blog: O que vocês pensam sobre mim não vai mudar
quem eu sou.
Na quarta-feira (23/05),
ao entrar no site da Fundação Cultural de Jaraguá do Sul visualizo o seguinte
cartaz:
Para não perder o
costume, fui consultar o edital, no caso Edital 01/2011, que aprovou o projeto
e leio o seguinte:
Não encontrei o link
com o edital completo para uma simples conferência.
Agora faltaram duas
logomarcas, e daí? Será que vou perder o meu tempo escrevendo denúncias? E
depois receber mensagens com ameaças?
A decisão do conselho
no caso citado anteriormente já deixa claro o que vai acontecer no presente
caso. Advertência e nada mais.
Pelo que eu percebi
para a grande maioria a intenção é o que vale. Todo mundo tem direitos. Deveres
ninguém quer ter.
Imagino eu patrocinando
um projeto e o meu nome não ser citado, sendo que ao fazer o repasse o
proponente assinou um termo de conpromisso em que se comprometia em divulgar o
meu nome.
É óbvio que numa
empresa privada o responsável estaria sujeito a demissão, e por justa causa
até. Mas, se tratando de dinheiro público...
Já ouvi aquela
história: Estamos aqui de graça! Tudo bem, mas e daí? Antes de começar já era
do conhecimento que os integrantes do Conselho Municipal de Cultura não são
remunerados.
Existem outros
conselhos que são, mas infelizmente não o de cultura.
É claro que se houvesse
remuneração para ser Conselheiro de Cultura as reuniões para escolha dos mesmos
estariam lotadas e não faltariam candidatos. Cada um já viria com o seu curral
eleitoral.
Será que se os
conselheiros fossem remunerados haveria fiscalização? Dúvida cruel.
Como diria Jacques
Rigoud: “A gestão cultural é uma administração rigorosa à serviço da utopia”.
Ordem dos advogados do
Brasil, Conselho Federal de Medicina, CREA essas entidades não se fortaleceram
sendo omissas na fiscalização.
Se você entrou no jogo,
tem que seguir as regras. Infelizmente ou felizmente.
E o mais importante: As
regras tem que ser iguais para todos.